Auxílio Doença Indeferido: Não Recorra e Faça o Plano B

Auxilio Doenca foi Indeferido

Seu auxílio doença foi indeferido? O que fazer nesse caso?

Você sabia que a melhor opção é não recorrer?

Isso mesmo, não interpor recurso administrativo.

Descobrir que o auxílio doença foi indeferido é uma notícia extremamente desconfortável.

Por esse motivo, neste texto você vai descobrir que o plano B é uma opção muito melhor do que recorrer.

Meu auxílio doença foi indeferido pelo INSS, mas se eu quiser recorrer, o que acontecerá?

Há vários anos atuando no direito previdenciário, raríssimos foram os casos que tivemos conhecimento que o auxílio doença foi indeferido e o segurado conseguiu reverter a decisão através do recurso administrativo.

Quem vai julgar o recurso é o Conselho de Recurso da Seguridade Social, órgão vinculado ao próprio INSS.

Ao apreciar o recurso o julgador não tem contato algum com o segurado, nem mesmo o vê, só analisa os “papéis” do recurso.

Já na perícia, o médico perito entrevista pessoalmente o segurado, ouve suas queixas, faz os exames clínicos e as análises devidas.

Por exemplo, nos casos que o paciente reclama de dor lombar, o perito precisa fazer alguns testes, dentre eles o teste de lasègue.

Esse teste consiste em deitar o paciente na maca e levantar sua perna num ângulo de 70 graus.

O teste de lasègue será positivo quando o paciente queixar dor lombar no membro inferior a partir dos 30º de elevação da perna.

Se o teste de lasègue foi positivo é porque o paciente está sentindo muita dor e a chance de conseguir o benefício é muito grande. Se o teste for negativo a chance de perder o benefício é enorme.

Partindo desse exemplo citado, se o perito concluir que o teste de lasègue é negativo e indeferir o benefício o segurado poderá recorrer dessa decisão.

Se o segurado recorrer, será que o julgador que aprecia os “papéis” do recurso irá contra a decisão do perito?

Obviamente que não.

Nesse caso é inegável que a decisão do médico perito do INSS, com anos de experiência, terá um peso muito forte, por esse motivo, na prática os recursos que tentam provar incapacidade para o trabalho são negados de forma massiva.

Quanto tempo demora para o recurso ser julgado?

Se o seu auxílio doença foi indeferido e você recorrer, normalmente o prazo de julgamento gira em torno de um ano e meio.

Será que vale a pena recorrer e aguardar esse tempo se a possibilidade de reverter a decisão administrativa é mínima?

Por isso o plano B é sem dúvida a melhor alternativa.

Se você recorrer correrá o risco de ficar emparedado e no limbo jurídico?

Um caso que tem acontecido muito é do emparedamento ou limbo jurídico.

Esse fenômeno ocorre quando o INSS indefere o benefício do trabalhador informando que ele está apto para trabalhar.

Com isso, o trabalhador se dirige até a empresa, mas o médico do trabalho proíbe seu retorno ao trabalho informando que ele está inapto.

Em razão disso, o trabalhador recorre da decisão do INSS e fica ocioso, aguardando o julgamento do recurso em torno de um ano e meio sem receber do INSS e nem da empresa.

Passados um ano e meio o recurso é negado. Nesse caso o trabalhador está literalmente emparedado, no limbo jurídico, não tem renda de nenhum dos lados, nem INSS e tampouco da empresa.

 Afinal como sair do emparedamento? Clique aqui e descubra a solução para sair do limbo jurídico.

O plano B: a melhor saída

A melhor alternativa é entrar com uma ação judicial de concessão de auxílio doença ou aposentadoria por invalidez.

A sugestão é procurar um advogado especialista em direito previdenciário que saberá montar a ação, conduzir e instruir o processo com a documentação correta.

A perícia judicial será marcada com poucos dias e o perito do juiz é quem vai avaliar o quadro clínico do segurado, diferentemente do recurso administrativo que vai analisar apenas os “papéis”.

Na prática e com vários anos atuando nessa área destacamos que as chances de ter êxito no processo judicial é infinitamente maior do que interpor recurso administrativo.

Além disso, ao procurar um advogado você estará amparado por um profissional conhecedor da legislação previdenciária, que certamente poderá orientá-lo de forma mais efetiva, e, ainda, poderá receber as parcelas retroativas devidamente reajustadas.

Gostou do conteúdo? Não deixe de compartilhar com seus amigos nas redes sociais. Caso tenha uma dúvida entre em contato conosco.

Seu auxílio doença foi indeferido?

Qual solução você tomou?

Conseguiu resolver seu problema?

Deixe um comentário abaixo!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fale com um especialista