Confira 3 dicas de como aumentar a sua aposentadoria

como aumentar a aposentadoria

Quem está prestes a se aposentar ou já é aposentado costuma se perguntar como aumentar a aposentadoria. Primeiro, é importante saber que existem formas de incrementar o valor da renda mensal recebida.

Contudo, é preciso conhecer a legislação e entender as regras para fazer isso. Afinal, todas as questões devem ser comprovadas e estarem de acordo com a lei para não ter problemas ou prejuízos.

Pensando nisso, produzimos este conteúdo com o objetivo de explicar como funciona o planejamento de aposentadoria e quais são as principais formas de aumentar a remuneração. Confira a seguir!

Como planejar minha aposentadoria?

Uma informação importante sobre o valor da aposentadoria diz respeito ao planejamento. Aqui, planejar significa fazer simulações e tomar atitudes para controlar o recolhimento de contribuições para se preparar para a remuneração.

O planejamento também pode tratar do tempo para a aposentadoria. Ou seja, em quantos anos ou meses o segurado conseguirá pedir o benefício e qual é a modalidade ideal para a sua situação e expectativas.

Por isso, alguns conhecimentos são importantes nesse momento: quais são os tipos de aposentadoria? Como cada uma calcula a sua renda mensal? Quais direitos adquiridos o segurado pode receber?

Como essas regras são bem complexas, o planejamento previdenciário só será seguro e assertivo com a ajuda de um advogado especialista. Esse profissional conhece todas as normas legais e tipos de aposentadoria.

Ainda, com a experiência na área, ele poderá verificar as principais modalidades aplicadas ao caso do segurado e quais podem ser mais vantajosas. Com isso, reduzem-se custos com contribuição e promove-se uma renda melhor ao se aposentar.

Quais as 3 dicas para aumentar minha aposentadoria?

Você entendeu o que é um planejamento de aposentadoria e como ele pode ajudar a se preparar para o benefício. Agora é hora de conhecer 3 dicas que podem fazer com que o valor da sua renda mensal aumente.

Antes, vale ressaltar que algumas dessas atitudes podem ser tomadas mesmo depois de se aposentar, por meio de uma revisão de benefício. Entenda a seguir cada uma delas!

  1. Averbação de tempo especial

O tempo especial para o Direito Previdenciário é aquele em que o trabalhador praticou atividades profissionais com exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física. Aqui, é fundamental entender que isso não tem relação com o adicional de insalubridade trabalhista.

Isso acontece porque as legislações que regem o contrato de trabalho e os benefícios previdenciários são diferentes. Nesse sentido, um trabalhador que recebe adicional de insalubridade pode não ter direito ao tempo especial e vice-versa.

Para caracterizar o tempo especial, é preciso que haja exposição a, pelo menos, um dos agentes listados no Anexo IV do Decreto n.º 3.048 de 1999. Nele há uma tabela que indica alguns fatores de risco para os trabalhadores. Conheça alguns exemplos:

  • ruído excessivo;
  • temperaturas anormais;
  • benzeno;
  • carvão mineral;
  • chumbo;
  • cloro;
  • microrganismos e parasitas.

Para comprovar esse tempo, é preciso apresentar o Perfil Profissiográfico Previdenciário. Ele é um documento elaborado pelo empregador e obrigatoriamente entregue ao empregado caso haja rescisão do contrato de trabalho.

O tempo especial para períodos anteriores a 12 de novembro de 2019, dia que entrou em vigor a Reforma da Previdência, conta como 40% a mais para os homens e 20% a mais para as mulheres. Isso acontece porque a aposentadoria especial requer um tempo menor para o afastamento.

Como o tempo de contribuição influencia no valor das aposentadorias, quanto mais tempo, melhor. Contudo, muitos segurados não têm esse conhecimento e podem não aproveitar  essa possibilidade.

  1. Inclusão do tempo como trabalhador rural

Quem trabalhou no campo também tem a possibilidade de incluir esse tempo de contribuição no cálculo de sua aposentadoria. Como você já viu, esse tempo influencia no valor da aposentadoria, então pode ajudar a aumentar a renda.

Essa inclusão de tempo rural é possível, inclusive, para quem não recolheu contribuições nesse período. Mas fique atento: o tempo de contribuição só será averbado sem o recolhimento para aqueles períodos anteriores a 1991. Após esse ano, para que o tempo rural seja contabilizado na aposentadoria, deve haver pagamentos ao INSS.

Um empecilho comum para essa inclusão é a prova do trabalho rural. Como deve haver pelo menos um documento para comprovação e os tempos são mais antigos, muitos segurados não utilizam essa averbação.

Contudo, com um bom planejamento e auxílio de um advogado, é possível buscar essa documentação com mais calma e tempo. Veja alguns exemplos de documentos para comprovação do tempo rural:

  • escritura da terra em área rural (em nome de membro da família);
  • certidão de nascimento que conste a profissão dos pais como agricultores;
  • notas e recibos de venda de produção rural;
  • declaração de sindicato rural;
  • testemunhas que conviveram com a família na época.

Vale ressaltar que as testemunhas só podem ser utilizadas caso haja, também, uma prova documental. Então, mesmo antes de pedir a aposentadoria, você pode ir atrás dessa documentação para agilizar o procedimento.

  1. Adicional de 25%

Muitas pessoas não sabem, mas podem ter direito a um adicional de 25% na sua aposentadoria. Contudo, nessa opção, não é possível se planejar, tendo em vista que ela é devida apenas em casos específicos.

Conforme a legislação, quem se aposentou por invalidez e precisa da ajuda permanente de outra pessoa para realizar suas atividades do dia a dia, ou seja, precisa de um cuidador, tem direito a esse adicional.

Recentemente, os tribunais uniformizaram o entendimento de que esse adicional é devido para qualquer tipo de aposentadoria. Ou seja, qualquer aposentado que precise de um terceiro para ajudar em suas atividades tem direito ao acréscimo.

Para comprovar essa situação, é preciso passar por uma perícia médica do INSS. Lá o perito realizará os exames necessários para determinar se o adicional é realmente devido. Caso ele seja negado, o segurado ainda pode requerer o acréscimo em uma ação judicial.

Por que contar com advogado especialista em Previdenciário?

Como você percebeu, existem diversas regras envolvidas no planejamento para aumentar o valor da sua aposentadoria. Além disso, nós explicamos apenas 3 pontos que podem ser utilizados, mas as possibilidades de revisão são enormes.

Um profissional capacitado tem conhecimento de todas essas possibilidades e analisará o caso do segurado para determinar os passos a serem seguidos para se planejar. Assim você reduz custos, agiliza o processo e aumenta o valor de sua aposentadoria.

Entendeu como aumentar sua aposentadoria e a importância de um advogado nessa hora? Então, não se esqueça de contar com um profissional competente e com especialização nessa área para auxiliá-lo com o planejamento e revisões.

Ficou interessado em entender melhor essas possibilidades? Entre em contato conosco e esclareça suas dúvidas!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fale com um especialista